quarta-feira, fevereiro 21, 2007

Grande Mulher - Grande Bailarina

Olá,

Breve ....muito berve resumo da Vida e feitos da GRANDE -Isadora Duncan-.

Este Texto foi retirado:

"Mix Brasil Uol"

Abraços,
Paula Cunha

A bailarina Isadora Duncan (1878-1927) nasceu em San Francisco e teve uma infância atípica para a época. Abandonados pelo pai muito cedo ela, a irmã e os dois irmãos freqüentavam aulas de literatura, poesia, música e artes plásticas.

A partir dos 4 anos, freqüentou um curso de ballet clássico e aos 11 dava aulas de sua técnica muito pessoal.

Isadora achava que as técnicas clássicas e as sapatilhas de ponta deformavam o corpo feminino.
A carreira deslancha
Seu estilo de dançar era baseado na improvisação de movimentos, na natureza e nas manifestações culturais da Grécia Antiga. Duncan trabalhou em Chicago no final do século 19, contratada por Augustin Daly, o maior empresário teatral da época.

Excursionando com a companhia, chegou a Londres onde dançava em reuniões organizadas por damas da alta sociedade que a levaram para Paris onde, finalmente, encontrou a aceitação que tanto buscava para seu talento. A chegada de Isadora à França foi pontuada por apresentações em locais públicos e em sessões especiais para seus ricos e ilustres admiradores (entre eles o escultor Auguste Rodin).
Frutos do amor Seu espírito livre não acreditava em casamentos formais. Mas, ao encontrar o produtor teatral Gordon Graig, viveu durante algum tempo uma relação tumultuada, de onde nasceu a menina Deidre.
Com Paris Singer, um dos herdeiros do império das máquinas de costura, teve Patrick.

Tragédia no Sena Em 1913, uma tragédia alterou profundamente sua forma de ver a vida. Deidre e Patrick morreram afogados num acidente automobilístico no Rio Sena, juntamente com a sua babá irlandesa.
Um ano depois deu à luz um terceiro bebê do sexo masculino (que ela julgava ser a reencarnação de Patrick) e que morreu horas após o parto.
Após perder sucessivamente os 3 filhos, quase oito anos de afastamento completo se passaram.

SergueiIsadora reapareceu para o público em 1922, casada com o poeta gay russo Serguei Yesenin, 17 anos mais novo.
Mudou-se para a Rússia por convite do Comissariado da Educação que lhe destinou uma casa de dois andares, onde cerca de mil crianças estavam matriculadas. Em 1921, fundou a Escola Soviética de Dança, em Moscou.

Desde o início da carreira, Isadora sonhava investir seus ganhos na educação de jovens, aperfeiçaoando novos talentos.

“The Isadorables”A primeira escola, em Grunewald (Alemanha), dirigida por sua irmã Elizabeth, selecionava meninas pobres e cuidava de suas necessidades materiais e físicas, juntamente com ensino acadêmico tradicional.

Estas meninas eram conhecidas como “Les Isadorables” ou “The Isadorables”, um criativo jogo de palavras.Roda vivaAbalada com a sucessão de perdas afetivas que sempre se seguiam aos ganhos materiais e artísticos, Duncan começou a beber descontroladamente e a ter vida sexual bastante movimentada.

Casos com Mercedes Acosta e Eleonora Duse, entre outras, colaboraram para a reputação de Isadora tornar-se ainda mais extravagante, imprevisível e escandalosa para os parâmetros da época.

Aclamada como o espírito vivo da dança e discriminada pela postura transgressora, feminista, revolucionária, inspiradora de poetas e artistas é até hoje um ícone de sua época. Os últimos anos de Isadora Duncan foram vividos em Nice, na Riviera Francesa.

Em 27 de maio de 1927, quando atravessava mais uma fase de decadência, morreu da mesma forma espetacular como viveu - estrangulada pelo écharpe que se prendeu às rodas do carro esporte sem capota em que viajava. Desde a morte de Deidre e Patrick se recusava a entrar em carros fechados.

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