terça-feira, julho 13, 2010

Relembrar É Viver

Acessórios Cênicos
Acessórios Cênicos


Candelabro ou Chamadam:

Dança muito usada no mundo árabe e Egito Antigo.Dançada em ocasiões especiais como: batizados, casamentos e aniversários.As velas simbolizavam a luminosidade para a próxima etapa ou começo da vida.Não tem traje ou ritmo específico para dançar.

Daf ou Pandeiro:

O daf entrou na dança do ventre através dos ciganos do antigo Egito. No mundo árabe temos algumas regras para usar o pandeiro. Este é um dos instrumentos tocados pela bailarina em seus shows, por isto deve também ser encarado como um acessório cênico. Ele também poderia estar na parte de folclore, pois tem seu ritmo específico e traje ideal.Ritmos: Saidi, Malfufi e Falahi.Traje: O ideal é usar o vestido de baladi, que também é usado para dançar Saidi.Lembre-se: Você deve estar animada.
Conheça a história de tudo o que vai fazer, isto é o mais importante.

Espada:
De um dia de luta para defender o território. As mulheres, então, pegavam os instrumentos de guerra e morte e dançavam com eles mostrando que o que pode ser usado para tirar a vida, também pode ter vida.A espada pode ser equilibrada em vários pontos do
corpo:
cabeça
mãos
quadril
perna
ventre
busto
Esta dança não tem ritmos ou traje específicos. Mas deve-se evitar os ritmos folclóricos.

Snuj:
Existem várias versões, vou escrever a mais comum e a que mais gosto. Eles chegaram na dança do ventre quando a dança se popularizou nas ruas e feiras.Instrumentos percussão, usados pela bailarina ou por um músico. Quando são tocados pela bailarina, têm um tamanho menor e quando são tocados por homens são de um modelo bem maior.Quando tocar? O que usar? Qual o ritmo?Os snujs funcionam com todos os ritmos. Na minha opinião, eles são um toque a mais na música árabe, sendo assim penso que não sejam interessantes sozinhos.Não existe um traje específico para tocar snujs. E como eram tocados nas ruas e feiras, aconselha-se a escolher uma música bem alegre.

Taças:
A dança com taças é de origem egípcia e possui a mesma significação da dança com candelabro.Quando dançar ilumine seu corpo e seu traje.Traje e ritmo: Não existe traje pré-determinado e não tem um ritmo específico.Aconselho uma música mais lenta e clássica.

Turíbulo:
Esta é uma dança onde o acessório é muito comentado e pouco usado no Brasil.Você deve saber QUANDO, ONDE e para QUEM dançar.Não existe um traje específico e a música deve ser lenta.

Véu:
A origem desta dança se perdeu ao longo do tempo. Mas acredita-se que os movimentos e passos que conhecemos hoje são de origem européia e norte americana. Não é uma dança muito comum no mundo árabe.Não existe traje e ritmo específicos para essa dança. A música pode ser tanto lenta como animada. Mas lembre-se: evite os ritmos folclóricos.

Véu Duplo:
É uma dança muito bela, porém não é de origem árabe, nem temos registros na História.É uma vertente que possivelmente surgiu na Europa há pouco tempo.Não exige um traje específico e a música pode ser clássica.Sete Véus:
A versão da origem desta dança que mais gosto é a do mito de Ishitar. Esta Deusa desceu ao mundo das trevas para resgatar seu amor. Para isso, ela deveria passar por sete portais e em cada um deles, deixar um “pecado” (luxúria, orgulho,...). Para chegar ao seu destino pura e livre.
São necessários sete véus, com tamanhos e cores diferentes.


NOTA: Esta é a minha pesquisa e a minha versão da Racks el Shark. As danças folclóricas e acessórios cênicos, podem e vão ter várias versões. Desde que a Dança do Ventre entrou na minha vida, tive a convicção que nunca mais poderia ser a mesma.

Fotos:

www.paulacunhadanca.blogspot.com

Abraços,
Paula Cunha.

segunda-feira, julho 12, 2010

Breve Ponto de Vista

Ponto de Vista:

- Nos ultimos oito anos temos assistido a padronização da Dança Árabe o que em minha forma de ver as coisas é muito triste.
Triste pelo simples motivo que o principal charme, ingrediente desta dança esteja se perdendo.
Charme e ingrediente que são dados pela essência folclorica.

Assisto uma padronização e uma busca enlouquecida por novidades sem o real aprofundamento do antigo do folclore do classico.
Surgimento de verdadeiras insanidades, como a dança "das esposas dos pescadores da mergem leste do Rio Nilo", sem nem ter a minima noção de um Baladi.
Tanto a se pesquisar antes que inventar.
Tanto a se dançar.

Abraços,
Paula Cunha.